Mergulhamos definitivamente na pesquisa de ILHADOS. No contato com os estudantes da Escola Arquipélago na oficina hoje pela manhã, começamos a conhecer melhor as histórias dessa Ilha e as questões que mais inquietam os seus sujeitos. Os jovens sentem-se ilhados pela falta de opções de lazer e a dificuldade de acesso à cultura. Por outro lado, têm consciência da facilidade de oportunidades de estudo/emprego, já que a concorrência em Noronha é muita pequena em relação ao mercado de trabalho do continente. Um dilema que lembra o trecho da música de Lenine: "esse lugar é uma maravilha, mas como é que faz pra sair da ilha? pela ponte, pela ponte". Estamos construindo as pontes para nos aproximar cada vez mais desse universo ilhado, e, ao mesmo tempo fazer a dança entrar no cotidiano dos ilheús. O poder transformador da arte e da cultura é imensurável. Essa é nossa crença! Que nessa temporada na Ilha, a gente possa contribuir com essa tranformação através da dança! Vamos construir pontes de dança!
Na foto, estamos na praia do Leão.
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